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T&G 249 – o que diz o nosso CEO?



A penúltima edição T&G (e primeira produzida pelo BigUp Group), contou com a participação de Diogo Pina, numa entrevista onde revela (quase) tudo sobre o novo projecto – os trunfos ficam por desvendar. Veja o artigo completo em baixo:

Qual o seu percurso profissional?
O meu percurso profissional está essencialmente ligado ao Grupo BigUp, com especial incidência na LouresGráfica, empresa pilar da nossa estratégia. Após ter terminado o Mestrado em Gestão e ter regressado de Lima no Perú, onde frequentei um mini MBA de Marketing Internacional ao abrigo de um protocolo com o ISCTE, estive envolvido num processo de recrutamento de uma das “bigfour” de consultoria para integrar um programa trainee internacional. A fase de recrutamento durou 4 meses. Nesse intervalo de tempo comecei a trabalhar na LouresGráfica e quando o processo terminou, já estava tão aliciado pelo desafio existente que optei por ficar. Atualmente estou também ligado a dois projetos inovadores, um no mercado alimentar enquadrado no segmento Macrobiótico e BIO, com uma empresa de Investigação e Biotecnologia e outro, na área do Têxtil Repelente, um projeto que recorre à nanotecnologia com o objetivo de prevenir a picada do mosquito vetor da Malária e do Dengue.

Como surgiu a ideia da BigUp?
A ideia de grupo surgiu de forma natural. Desde que me lembro, que ouço falar de indústria, de investimentos e de desafios, de dar a volta e de acrescentar valor. A universidade foi só um catalisador de conhecimento. Quando comecei a trabalhar quis empreender, o resto surgiu de forma lógica. Atualmente, fala-se muito de pensar “fora da caixa”. Sobre isso tenho uma ideia própria: defendo que devemos pensar dentro da caixa, não só pensar, como compreender a caixa. Através da sua compreensão iremos encontrar “lacunas”, e é através de estratégias que colmatem essas “lacunas” que surgem as ideias ditas “fora da caixa”. Não afirmo que tive uma ideia “fora da caixa”, mas afirmo, que o “sector gráfico vs o da comunicação tem um “gap”, entre o idealizar e o concretizar. E é isso que nós, enquanto BigUp trabalhamos para resolver. Mostrar aos nossos clientes resultados finais logo na fase inicial do processo, seja no apoio técnico, ou no desenvolvimento conceptual.

Que tipo de serviços prestam?
Podemos dizer que “InHouse” oferecemos um leque de serviços bastante diversificado, mas que se complementam. Resumidamente, estamos divididos em quatro áreas: Marketing Digital, Design, Produção Gráfica e Eventos de Ativação. O objetivo é oferecer a cadeia de valor desde a “ideia” até à implementação no terreno, tendo a capacidade de proporcionar cross media. Trabalhamos segundo a lógica de que o todo é a soma das partes e o todo é sempre superior à soma das partes. Isto para dizer que, apesar de funcionarmos como grupo, cada empresa é independente, e em cada fase do processo colaboramos com clientes de necessidades distintas respeitando o espaço e a área de ação.

Como encararam o projeto de renovação do design da t&g?
Com muito entusiamo, mesmo. Considero-me um sonhador e isto são os sonhos a ganhar forma. A equipa, toda ela, merece este reconhecimento o trabalho tem sido deles. Desde que estou no mercado, que tento acompanhar o trabalho desenvolvido pela associação no âmbito da comunicação. Acredito que a estratégia de comunicação que está traçada por esta Direção, de projetar uma imagem vanguardista e de dinamismo do sector gráfico é, sem dúvida, muito mais nossa. Reflete o que somos e o que fazemos. Apesar de industriais, somos um sector super criativo em processos e que desmultiplica soluções sobre a pressão das mais diversas situações, sempre com o foco no cliente. Porém, poderíamos “vender” a nossa imagem aos outros sectores de forma diferente. Revemo-nos muito nesta estratégia levada a cabo pela APIGRAF e esperamos que a renovação da imagem da T&G seja só o pontapé de saída para um novo posicionamento, não só da Associação, mas de toda a indústria gráfica e transformadora de papel.

Que projetos têm para o futuro?
O nosso futuro está no presente. Somos muito conscientes do caminho que temos vindo a percorrer, de onde viemos, onde estamos e para onde vamos. A verdade é que nos reestruturámos, nos repensámos e agora queremos fazer acontecer, colocar as nossas ideias em prática e gerar mudança. Estivemos dois anos a desenvolver e afinar uma plataforma internamente, que está neste momento em fase teste “Beta”, com um cliente estrategicamente selecionado. Esta plataforma é um AddOn ao nosso serviço tradicional, com o objetivo de melhorar e agilizar toda a experiência de transação. Acreditamos que esta plataforma vai ser uma ferramenta diferenciadora e catalisadora do nosso sucesso a médio prazo.