Diz-se na gíria que um papel não pode ser dobrado mais do que sete vezes consecutivas.
Será que isso é assim tão linear?
Não é a resposta.
A espessura do papel, a sua forma e o seu tamanho são as variáveis que vão determinar o número de dobras possíveis, chegando a um momento em que se torna fisicamente impossível continuar a fazer dobragens.
Foi comprovado que, com dez dobragens e uma espessura da folha de 0,14 mm consegue ultrapassar-se a largura do livro mais espesso da biblioteca.
Ainda mais surpreendente com 22 dobragens numa folha com a mesma espessura da anterior, obter-se-ia uma altura superior à da torre Eiffel (324m). Espessura essa de 587m.
Ou conforme pode ver aqui com 30 dobragens iria-se atingir o limite da atmosfera terrestre e dobrando 50 vezes chegar-se-ia ao sol.
