Muitos anos antes de Gutenberg, as inovações chinesas nas tintas, impressão xilográfica e impressão com caracteres móveis de argila, já tinham prestado a sua contribuição para divulgação da palavra impressa.
Houve uma crescente procura de documentos escritos mais baratos, devido às mudanças culturais na Europa no séc. XV.
Durante séculos os monges copistas garantiram a manutenção e a reprodução de textos sagrados, o mundo secular criou então um novo posto de trabalho, mas apesar do crescente aumento de procura de livros não conseguiam dar resposta.
Gutenberg pressentiu a necessidade de uma tecnologia que respondesse a esses problemas e para tal inventou a prensa de tipos móveis. Esta técnica consistia em esculpir na extremidade de uma haste de aço, letras, números e sinais. Posteriormente golpeava-se estas hastes com um martelo contra um metal mais mole, o chumbo.
Os espaços vazios que eram criados no chumbo serviam de molde, sendo depois cheios de estanho fundido, obtendo-se as letras, números e sinais (tipos).
Após confeccionados os tipos, usava-se os mesmos num processo lento para formar linhas e consequentemente páginas inteiras possibilitando a impressão.
Após esse processo, com uma prensa pressionava-se o papel contra as letras embebidas de tinta para se obter o papel impresso.
O conjunto de caracteres, letras maiúsculas e miniaturas, sinais de pontuação e números feitos do mesmo tamanho e estilo, chamou-se tipo.
A esta técnica de imprimir com tipos moveis, designou-se de tipografia.
Com o passar do anos e com a evolução tecnológica, a arte de tipografia esta quase extinta.