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Glam – do graffiti ao papel

Catarina Monteiro, também conhecida por Glam no mundo do graffiti, tem 28 anos e é de Lisboa.
Para além da sua obra pelas paredes da cidade, esta jovem portuguesa prendeu a nossa atenção e admiração com o seu imaginário de papel.
Através de insólitas figuras de cartão, olhos vivos e línguas de fora, Catarina conjuga dois universos artísticos e a escultura em papel.

Glam oferece-nos uma série de cenários inverisímeis, ricos em fantasia e imaginação, que conjugam origami, collage, paper-cut e também tipografia em volume.

“Optámos por construí-los com caixas de papel e cartão, porque são materiais muito versáteis e cujos efeitos visuais sempre nos interessou explorar. Divertimo-nos a jogar com padrões, texturas, formas e a aproveitar caixas pré-existentes, que fomos adquirindo de várias formas. Esta técnica permite-nos também para ajudar o meio ambiente através da reciclagem. À medida que íamos dando vida aos personagens, por meio de recortes e colagens, começámos a criar nomes e histórias fictícias, que aos poucos trouxeram ao de cima a personalidade de cada um.”

No mundo do graffiti, no qual enveredou aos 15 anos, é convidada regularmente para fazer vários trabalhos, dos quais se destacam os mais recentes murais no “muro azul” do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa (Hospital Júlio de Matos), o mural do Seixal Graffiti 2013 ou o mural na Quinta da fonte, em Loures, na âmbito do projecto “O Bairro e o Mundo”.
Além disso o nome Glam já se espalhou por várias cidades europeias, como Londres, Barcelona, Roma, entre outras.
Na área da ilustração com recurso a recortes e construções em papel destacam-se a sua exposição individual Silver

Kings & Paper Toys na Montana Shop e a sua instalação Backyard na Taberna das Almas.